sexta-feira, 11 de maio de 2012

Sexo com batata média e Coca-Cola com bastante gelo


Ninguém escapa da esquisitice. O que torna uma transa absolutamente inesquecível - bem ou mal - é ir fundo nas fantasias.

Certa vez, um cara me disse que tinha fetiche com Star Wars, e isso nada tinha a ver com a Princesa Leia. Gostava mesmo do barulho feito pelo Darth Vader. Aquele simples som era capaz de causar uma ereção. O que eu diria a um cara desse? "Ui, balança esse sabre de luz!"? Preferi sair pela tangente.

Sei que há quem sinta tesão por cosplay e, não, eu jamais usaria uma fantasia de Darth Vader para seduzir. Morreria desidratada de tanto rir assim que um pseudo-pikachu apalpasse os meus seios. Convenção de Anime definitivamente não é o meu point sexual predileto. Para mim, "o lado negro da força" é só um filme pornô inter-racial.

Mulher também é um bicho complicado. Sonha eternamente com um tripé. Eu prefiro que ele se limite às aulas de fotografia. No sexo, logo penso em desconforto. Quando quero me sentir preenchida, como no Mc Donalds.
Sinto dó do homem que tenta impressionar chamando o próprio pênis de instrumento, como se as minhas nádegas fossem tamborins e o que saísse da minha boca, melodia. Também não é pra tanto!

Não acho um cara menos másculo porque gosta de beijo grego ou pede que enfie um dedo. Se ele quiser muito, por que não? Ele apenas demonstra que sabe explorar o próprio corpo. Melhor que uma supervalorizada espanhola.

Também não há nada tão normal quanto o sujeito que curte a famosa garganta profunda e delira com a sua maquiagem borrada e vontade de vomitar. A quebra de tabus deixa o sexo divertido e é o melhor jogo a se praticar.

Fantasias só me incomodam quando eu preciso vesti-las.

Um comentário:

Fabio Rocha disse...

Você escreve muito bem. E olha que sou chato. :)